Foto: Marcelo Buck |
Faz algum tempo que conheço o trabalho da banda Pier 13, uma coisa que me chama a atenção no grupo, natural de Minas Gerais, é que os caras não têm medo de se arriscar, trabalham com ideias próprias sem temer um erro e apostar em novas melodias, temáticas.
Com uma idade média de 22 a 26 anos, o quarteto está em fase de gravação de um novo trabalho que promete mexer com os fãs e também ganhar um novo público que gosta de um som diversificado, sem se prender a um só elemento. Em um dos ensaios do grupo, eu tive uma conversa descontraída com eles, e pude perceber ali, que cada um tem a intenção de produzir sua própria essência, que é o resultado do som constante da Pier13.
Confira a conversa abaixo:
Como a banda se conheceu...
Lucas: Eu e o Rodrigo, que fundamos a Pier, na época em Minas Gerais. A Pier13 nasceu na verdade em Uberaba, 2011. E com o tempo decidimos vir pra São Paulo, e estamos há dois anos por aqui.
O que motivou a vocês a mudarem pra cá, defina um pouco a cena na cidade natal de vocês:
Lucas: Foi exatamente a cena lá que motivou nossa ida pra São Paulo... Além de ser muito voltada ao sertanejo. As bandas de rock lá se preocupam muito em fazer trabalhos covers, nisso são rotulados por lá mesmo por fazerem isso.
O tempo que vocês estão em São Paulo, qual foi a maior dificuldade no começo ou até mesmo depois para se manter? Conte um pouco.
Ronaldo Frauches: O começo foi difícil, foi como começar do zero, chegar num lugar em que você não conhece ninguém, imagina só... O que restava era sair divulgando.
Lucas: No começo foi algo extremamente difícil mesmo. Tivemos de fazer amizade, chegamos em São Paulo sem conhecer ninguém, além de não ter parentes por aqui. Era difícil, tocar em um show em que você estava ciente de que ninguém ali te conhecia. Enfim, a dificuldade maior, principalmente foi pra mim e pro Rodrigo Machine (Baterista), que fundamos a Pier13. Mas, literalmente, corremos atrás e ainda estamos correndo.