quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bandas do mês





Salve, galera. É com orgulho e alegria que apresento a vocês as bandas independentes do mês de Dezembro. Aqui vamos falar um pouco mais delas, o espaço será aberto à eles, para que expressem suas opiniões sobre alguns fatores. E, sem contar as curiosidades de cada que veremos por aqui.


Caras Pintadas...
Os “ Caras Pintadas ” demonstra uma mistura  Blues com a pegada do Heavy Metal, como eles mesmos disseram. Pois ainda não podemos dizer muito sobre a banda, porque vão estrear o primeiro álbum. Em contrapartida, lançaram um single como aperitivo chamado “ Conta Corrente ” que está disponível no Brandcamp e em alguns outros perfis da banda na internet.
Fazendo musica desde 2006, eles destacaram que o interesse maior surgiu a pouco tempo. “ Faz mais ou menos uns sete meses que tornamos o assunto de fazer um som mais ambicioso e sério. Aliás, temos nossos planos doidos e ideias totalmente fora do comum” disse Wes Nunes. Que, logo depois explica esses pensamentos e um pouco da ideologia dele e do irmão. “ Pra deixar o nosso som mais original estamos fechados em estudar cada passo para não cair em clichês criativos... há de considerar que somos uma banda de dois integrantes fixo. Eu e o Frank Nunes fazemos todos os instrumentos em gravações e depois chamamos roadies em apresentações ao vivo” completa.

Com esses pensamentos e atitudes um tanto que diferente, mostra que eles merecem ser acompanhados de perto, com um carinho maior. Podemos perceber que eles vão fora dos padrões que vários músicos do cenário oferecem. Isso é bom... O trabalho livre, explicou dessa maneira, Nunes “ Fazemos nossos trabalhos a vontade. Sem possibilidade de censura ou modificação para ser tornar algo mais pop. Principalmente porque a gravadora (BlueMetal Records) é nossa. E também vivemos esse sonho de deixar a nossa música como uma nova vanguarda e não um sucesso comercial para ser tocado como plano de fundo em elevador e loja de roupas” conclui.


Wes Nunes
Frank Nunes










Paranoika


Outra banda que tem o estilo, muito bem definido e, de certa forma, diferente. É a Paranoika. Que conta com o talento dos seus integrantes e a voz potente da vocalista Karla Hill. Pois o que sempre tentamos trazer aqui. Bandas que trazem um estilo próprio como a Paranoika, merecem nosso espaço. Natural de Curitiba, o pessoal aposta muito em shows pela cidade e na internet também, como um grande fator favorável “ Atualmente temos o lado virtual, como uma grande ferramenta de divulgação. Podemos mostrar o nosso trabalho e abranger várias pessoas e públicos. E com o fator de acontecer muita em redes sociais” disse a vocalista Karla Hill. E explicou que o caminho da musica não é nada fácil, mesmo com o fator cybernético a favor de muitos. “ O que não podemos é atirar pra todo lado com essa questão. Muita coisa se modificou. Mas o que não mudou ainda é a vontade que todos tem em seguir nesse caminho da música, que apesar de árduo é muito prazeroso” disse. Ao falar do lado negativo nisso. Ela disse um pouco do aprendizado que conseguiram  tirar das dificuldades e achar normal tais ocasiões com várias bandas pelo Brasil “ Os momentos difíceis fazem parte do caminho, mas o gosto da conquista é bem melhor quando lutamos por isso, dia a dia. O importante é aprender  com os erros e derrotas, nunca estagnar! “ completa Hill

Com os shows pela cidade, além de mostrar que o cenário musical curitibano está rico de bandas que fazem um som de qualidade. Eles também apostam na união entre essas, independentes. Uma vez que algumas outras já saíram do underground do estado “ Somos parceiros do pessoal da Punkake, banda só de garotas. Sem deixar de falar da galera da CW7, são amigos, mas hoje estão no meio mainstream. E tem várias outras  aqui em Curitiba. E nós, esperamos conquistar nossos objetivos a cerca da musica “ concluiu a vocalista.
Karla Hill - Vocal
Cesar Mattos - Guitarra
Carlos Kolb - Baixo
Joel Jr. - Bateria







Gállatas


E, pra encerrar o post. Temos o pessoal da Gállatas. Que surgiu com a vocalista Grazy Cruz, com a tentativa de montar uma banda com uma certa feminilidade... “ Nosso início foi bem clichê. E eu estava procurando apenas as instrumentistas e a ideia inicial era uma banda somente com garotas. “ disse.
E com essa procura ela encontrou a Gaby, guitarrista. E com, diversas mudanças que a banda apresentou, somente elas duas, fundadoras, são da formação original da Gállatas.
Pois com todas essas transformações ela contou os fatores de todas essas dificuldades e de encontrar quem tenha os mesmos ideais. “ O mais complicado, de fato, é manter a banda completa, a rotatividade da galera é bem frequente. Encontrar pessoas com objetivos parecidos com o nosso é difícil e gera um atraso no processo evolutivo do nosso projeto” Disse Cruz.
Ela crê que coisas assim são normais. E garante que a banda, no momento, se encontra em um momento muito melhor. Ainda mais pelo fato de ter a internet hoje como um fator positivo para os músicos. No que podem desfrutar de redes sociais e alcançar os seus variados públicos “ Podemos divulgar livremente nossa arte, sem precisar de apoio da grande mídia. Além do fator democrático, temos vários meios alternativos, através de blogs e redes sociais “ completa.
A banda Gállatas tem o intuito de usar de todos os modos positivos para gravar e fazer trabalhos novos. A vocalista deixou claro, coisa nova está por vir “ Pretendemos lançar uma demo oficial, com quatro ou cinco faixas. E o vídeo também irá fazer parte da nossa ideia.Mas, isso vem depois. Então. Nos aguardem” finaliza Grazy Cruz


Grazy Cruz - Vocalista
Gaby Halencar - Guitarrista
Humberto Bueno - Baterista








É isso, galera. Espero que acompanhem cada uma dessas bandas.


@Rafampaz




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