sexta-feira, 1 de março de 2013

Entrevista: Banda Aliados



Aliados 
Fildzz - Vocal
Dudu - Guitarra
Oliver Kivitz - Baixo
Rafael Borba - Bateria
http://www.facebook.com/aliadosoficial


Uma banda que sempre se propõe a levar coisas positivas. E que, de certa forma, esse estilo de som anda meio carente em nosso país. A de passar mensagens em todas as canções, trabalhar um pouco mais as letras complexas, enfim. Isso é Aliados. Os caras estão na luta desde os anos 2000 e conta sempre com a vibe muito boa do seu publico nos shows. Tive a oportunidade de conversar com o vocalista Gustavo Fildzz, e abordamos vários assuntos, desde o dia mais marcante como musico, até as próximas novidades no decorrer do ano.


Confira a entrevista


Rafael - Como se deu a origem da banda?
Fildzz - Tudo nos anos 2000. Eu e o Dudu, começamos a compor musica e a principio não tínhamos a pretensão de levar adiante. Mas na medida em que nós fizemos outras a ideia foi bem levada e tinha pessoas curtindo. Foi o que estimulou bastante.

Rafael - E o seu interesse pela musica, de que forma começou?
Fildzz - Pra começar, minha família tem minha mãe que toca piano clássico. E eu com nove anos, tive minha iniciação na musica. Mas fiquei por um tempo parado, porque me envolvi com o esporte, fui atleta de ginástica olímpica, e depois de um tempo voltei e começou tudo com Aliados.


Rafael - Quem mais compõe na banda? E o processo de composição como é feito?
Fildzz - Eu e o Dudu fazemos as letras e as músicas geralmente no violão. E depois é feito normalmente todo o processo de arranjos e ritmo da canção com a banda inteira.

Rafael - Já sentiram uma mudança na sonoridade que vocês levam?
Fildzz - Não. Nós nunca tivemos essas intenções de mudança. As musicas são mais espontâneas. Deixo mais pelo momento fluir. Aonde falamos da Praia, surf, relacionamentos, motivação, a volta por cima, enfim. Sempre tivemos a proposta de levar a mensagem e as coisas boas em nossas  musicas.



Rafael - Tem alguma musica que pra você é especial e por que?
Fildzz - Nossa. Tem sim, a musica "Sorrindo" . Nós consideramos o hino da banda. A primeira que a galera já cantou rápido com a gente e eles se identificam muito com essa canção. O que motiva é isso: ver nossos aliados cantarem com a gente.


Rafael - E a maior dificuldade que já passaram por todo esse tempo?
Fildzz - Teve o lance da minha doença, em 2004. E isso foi difícil não só pra mim. Mas para todos da banda, porque de certa forma isso é uma família, mas nunca pensamos em desistir. Isso nunca. A musica, a motivação que a galera dá pra gente fala bem mais alto.

Rafael - O que levou de positivo?
Fildzz - Acho que evolui bastante. Eu, como ser humano. E percebi de verdade quem é a galera que quer o seu bem. E falo isso dos fãs também, de verdade. Porque eu vi isso crescendo e isso me estimulou bastante.

Rafael - Redes sociais, qual a importância delas para uma banda?
Fildzz - Importante para expandir o publico, entende? Por mais que exista alguns que caiam em jabas de rádio. Mas o publico da internet é mais livre. Lá, pela forma democrática que é se você tem um trabalho bem feito e tem o respeito logo o resultado chega.

Rafael - Vocês tocaram na programação da rádio rock. Sabendo que eles voltaram e estão abrindo espaço para um pessoal, qual foi a sensação de ouvir o som da banda em um grande meio de comunicação como esse em nosso país?
Fildzz - Olha, já tocamos nas rádios em outras oportunidades e com outras musicas, de outros CD´s. Acho que é sempre bom ouvir a gente, mas eu vejo isso mais como um lance secundário. O que gostamos de sentir mesmo é o palco, ver a galera cantando junto, isso é que nos motiva. Não tem rádio nenhuma que supera o que sentimos numa apresentação ao vivo.

Rafael - Cenário do rock nacional...
Fildzz - O rock hoje nacional hoje não ta legal. A grande mídia abre espaço para um pessoal que muitas vezes não merece. Tem muita gente boa por ae, que não é reconhecida.
A gente tenta se unir com um pessoal que acreditamos que tem um som maneiro. E eu penso que a união é necessária também para levar a cena do rock brasileiro de volta ao grande público. Estamos na luta!



Rafael - E o videoclipe Esperança. Como surgiu ele?
Fildzz - A principio teve minha historia, da doença, do câncer no rim. E depois queremos levar uma ação social, entende. E recebemos o apoio da casa Ronald. E o roteiro todo eu tive a ideia e levei para o diretor, Mess Santos. Mas foi mesmo para mobilizar com a causa e ter uma proximidade com as crianças.

Rafael - Você participa de algum projeto social?
Fildzz - Sim. Tenho uma Oscip junto com o Pauê, atleta Bi-amputado, chamado Sol Cidadão. E também eu ajudo o Projeto Tia Egle, que tem o envolvimento maior com os jovens, e ela faz um trabalho muito bonito na comunidade carente de Santos e São Vicente para crianças e adolescentes.

Rafael -  Tem algum planejamento para o restante do ano?
Fildzz - Então. A ideia agora é divulgar esse videoclipe e depois, no segundo semestre lançar o DVD. Que está em fase de desenvolvimento ainda, mas vamos lançar um no segundo semestre.

Rafael - E já ocorreu algo um tanto que marcante em alguma apresentação?
Fildzz - Aconteceu uma vez, o negocio foi meio que engraçado e especial pra gente. O show foi cancelado, por problemas com o juizado de menores. E depois eu fui avisar a galera e comecei a cantar a musica " Sorrindo " e o nosso publico, ele é muito consciente. E cantaram junto, só no gogó, cara. Foi marcante aquilo, mas o ruim é que não nos apresentamos.


Rafael - Muito obrigado pela atenção e humildade de sempre. Deixe um recado para os fãs;

Fildzz - Valeu, Rafa. Abs...
Bom, eu agradeço a todos o fãs que curtem nosso som, nos seguem, compartilham nosso trabalho e vão aos shows. Vocês são a extensão da nossa voz e nada disso teria sentido sem vocês. Obrigado por tudo, Aliados somos todos nós!

3 comentários:

  1. Parabéns meu amigo Rafampaz, mais uma vez você mandou muito bem.
    A cada matéria você se supera.

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    1. gostaria que os aliados fosssem mais recomlhecidos

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  2. gostaria que eles toca se em B. HORIZONTER

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