Aliados
Fildzz - Vocal
Dudu - Guitarra
Oliver Kivitz - Baixo
Rafael Borba - Bateria
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Uma banda que sempre se propõe a levar coisas positivas. E que, de certa forma, esse estilo de som anda meio carente em nosso país. A de passar mensagens em todas as canções, trabalhar um pouco mais as letras complexas, enfim. Isso é Aliados. Os caras estão na luta desde os anos 2000 e conta sempre com a vibe muito boa do seu publico nos shows. Tive a oportunidade de conversar com o vocalista Gustavo Fildzz, e abordamos vários assuntos, desde o dia mais marcante como musico, até as próximas novidades no decorrer do ano.
Confira a entrevista
Rafael - Como se deu a origem da banda?
Fildzz - Tudo nos anos 2000. Eu e o Dudu, começamos a compor musica e a principio não tínhamos a pretensão de levar adiante. Mas na medida em que nós fizemos outras a ideia foi bem levada e tinha pessoas curtindo. Foi o que estimulou bastante.
Rafael - E o seu interesse pela musica, de que forma começou?
Fildzz - Pra começar, minha família tem minha mãe que toca piano clássico. E eu com nove anos, tive minha iniciação na musica. Mas fiquei por um tempo parado, porque me envolvi com o esporte, fui atleta de ginástica olímpica, e depois de um tempo voltei e começou tudo com Aliados.
Rafael - Quem mais compõe na banda? E o processo de composição como é feito?
Fildzz - Eu e o Dudu fazemos as letras e as músicas geralmente no violão. E depois é feito normalmente todo o processo de arranjos e ritmo da canção com a banda inteira.
Rafael - Já sentiram uma mudança na sonoridade que vocês levam?
Fildzz - Não. Nós nunca tivemos essas intenções de mudança. As musicas são mais espontâneas. Deixo mais pelo momento fluir. Aonde falamos da Praia, surf, relacionamentos, motivação, a volta por cima, enfim. Sempre tivemos a proposta de levar a mensagem e as coisas boas em nossas musicas.
Rafael - Tem alguma musica que pra você é especial e por que?
Fildzz - Nossa. Tem sim, a musica "Sorrindo" . Nós consideramos o hino da banda. A primeira que a galera já cantou rápido com a gente e eles se identificam muito com essa canção. O que motiva é isso: ver nossos aliados cantarem com a gente.
Rafael - E a maior dificuldade que já passaram por todo esse tempo?
Fildzz - Teve o lance da minha doença, em 2004. E isso foi difícil não só pra mim. Mas para todos da banda, porque de certa forma isso é uma família, mas nunca pensamos em desistir. Isso nunca. A musica, a motivação que a galera dá pra gente fala bem mais alto.
Rafael - O que levou de positivo?
Fildzz - Acho que evolui bastante. Eu, como ser humano. E percebi de verdade quem é a galera que quer o seu bem. E falo isso dos fãs também, de verdade. Porque eu vi isso crescendo e isso me estimulou bastante.
Rafael - Redes sociais, qual a importância delas para uma banda?
Fildzz - Importante para expandir o publico, entende? Por mais que exista alguns que caiam em jabas de rádio. Mas o publico da internet é mais livre. Lá, pela forma democrática que é se você tem um trabalho bem feito e tem o respeito logo o resultado chega.
Rafael - Vocês tocaram na programação da rádio rock. Sabendo que eles voltaram e estão abrindo espaço para um pessoal, qual foi a sensação de ouvir o som da banda em um grande meio de comunicação como esse em nosso país?
Fildzz - Olha, já tocamos nas rádios em outras oportunidades e com outras musicas, de outros CD´s. Acho que é sempre bom ouvir a gente, mas eu vejo isso mais como um lance secundário. O que gostamos de sentir mesmo é o palco, ver a galera cantando junto, isso é que nos motiva. Não tem rádio nenhuma que supera o que sentimos numa apresentação ao vivo.
Rafael - Cenário do rock nacional...
Fildzz - O rock hoje nacional hoje não ta legal. A grande mídia abre espaço para um pessoal que muitas vezes não merece. Tem muita gente boa por ae, que não é reconhecida.
A gente tenta se unir com um pessoal que acreditamos que tem um som maneiro. E eu penso que a união é necessária também para levar a cena do rock brasileiro de volta ao grande público. Estamos na luta!
Rafael - E o videoclipe Esperança. Como surgiu ele?
Fildzz - A principio teve minha historia, da doença, do câncer no rim. E depois queremos levar uma ação social, entende. E recebemos o apoio da casa Ronald. E o roteiro todo eu tive a ideia e levei para o diretor, Mess Santos. Mas foi mesmo para mobilizar com a causa e ter uma proximidade com as crianças.
Rafael - Você participa de algum projeto social?
Fildzz - Sim. Tenho uma Oscip junto com o Pauê, atleta Bi-amputado, chamado Sol Cidadão. E também eu ajudo o Projeto Tia Egle, que tem o envolvimento maior com os jovens, e ela faz um trabalho muito bonito na comunidade carente de Santos e São Vicente para crianças e adolescentes.
Rafael - Tem algum planejamento para o restante do ano?
Fildzz - Então. A ideia agora é divulgar esse videoclipe e depois, no segundo semestre lançar o DVD. Que está em fase de desenvolvimento ainda, mas vamos lançar um no segundo semestre.
Rafael - E já ocorreu algo um tanto que marcante em alguma apresentação?
Fildzz - Aconteceu uma vez, o negocio foi meio que engraçado e especial pra gente. O show foi cancelado, por problemas com o juizado de menores. E depois eu fui avisar a galera e comecei a cantar a musica " Sorrindo " e o nosso publico, ele é muito consciente. E cantaram junto, só no gogó, cara. Foi marcante aquilo, mas o ruim é que não nos apresentamos.
Rafael - Muito obrigado pela atenção e humildade de sempre. Deixe um recado para os fãs;
Fildzz - Valeu, Rafa. Abs...
Bom, eu agradeço a todos o fãs que curtem nosso som, nos seguem, compartilham nosso trabalho e vão aos shows. Vocês são a extensão da nossa voz e nada disso teria sentido sem vocês. Obrigado por tudo, Aliados somos todos nós!
Parabéns meu amigo Rafampaz, mais uma vez você mandou muito bem.
ResponderExcluirA cada matéria você se supera.
gostaria que os aliados fosssem mais recomlhecidos
Excluirgostaria que eles toca se em B. HORIZONTER
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