Boa tarde, galera. E estamos em mais um mês em que sempre compartilho com vocês os melhores videoclipes. Faço isso mensalmente, e certamente você pode não gostar da banda, mas vale a pena ver os vídeos. Por mais complexo que seja, diversos clipes nos propõe controvérsias e discussões boas no que se diz respeito ao entendimento dele. Enfim, vamos á eles... Vamos ao rock!
Confesso que
meu grande desejo em relação a este blog é falar de inúmeros assuntos sobre as
grandes bandas que consomem a minha cabeça, enquanto vocês podem perceber que o
carro chefe do blog Galera do Rock são as boas bandas nacionais e
independentes, que fazem o seu próprio “corre” pra salvar o nosso cenário Rock
n’ Roll.
Mas dou o meu braço a torcer ao escutar o som da Sioux 66, e quero deixar nesta
postagem a minha contribuição na divulgação sons independentes que
trabalham duro para chegar ao mainstream.
A Sioux 66 foi formada em 2011, por Igor Godoi (vocal), Fabio Bonnies (baixo),
Fernando Mika (guitarra), Bento Mello (guitarra) e Gabriel Haddad (bateria).
Os caras contam com um EP lançado no Soundcloud formado por 4
músicas. E fica muito claro como eles descarregaram suas influências
de bandas como Motorhead, Guns n’ Roses e Aerosmith.
Soundcloud da banda que conta com as 4 faixas citadas:
A música ‘Outro Lado’ ganhou um videoclipe que foi dirigido por Branco Mello, vocalista
e baixista do lendário Titãs e pai de Bento Mello, guitarrista da Sioux 66.
Videoclipe da música ‘Outro Lado’, que já ultrapassa 7000 visualizações no Youtube:
Facebook da Sioux: http://www.facebook.com/sioux66oficial?ref=ts&fref=ts Site da Sioux: www.sioux66.com.br
Bom... A vida é cheia de "desafios", e um deles é conviver com os malditos posers.
Pra quem não sabe, são aqueles que se dizem "fãs" e conseguem ser mais irritantes que vizinho ouvindo funk às 3h da madrugada no domingo. Fingem saber de algo, e na verdade não têm a mínima noção sobre isso. Ou seja, tentam ser o que não são, e que de fato nunca serão. Resumindo, sem personalidade.
Um dos motivos para uma pessoa ser poser é o fato dela querer ser aceita em grupos ou algo semelhante a isso. No sentido rockeiro, ele pode ser aquele que só ouve música do gênero que estão na moda. Para se mostrar bem informado e se achar um ser humano melhor que o outro. E depois que a banda deixa de fazer sucesso, ele não é mais fã.
Metal, hard rock, gótico, (até funk '-'), seja qual for o estilo de música que você goste... Você tem de gostar MESMO, sentir - se bem ouvindo, cantando, e deixar que entre e percorra suas veias, mexer com a alma. E poder afirmar: "PQP, AMO ISSO!!!"... Ser fã verdadeiro. Não precisar dizer para todos que você admira, e entende, que se tornou "O FODA" porque sabe sobre aquele estilo/banda.
Enfim, posers são pessoas que não têm vergonha na cara, são falsos. Sim, isso mesmo. Não quero ofender ninguém, mas, não consigo suportar esse pessoal.
Conheço vários, e não faço a miníma questão de falar sobre música com eles, pois não sabem conversar de igual pra igual... Me dá uma certa revolta ao ver funkeiros(as) que vestem camisetas de bandas de rock. Apenas fingem ter alguma cultura.
Por fim, só peço uma coisa: tenha sua opinião própria, construa você mesmo seus valores, por favor!
E é isso galera, se quiserem comentem, deem suas opiniões, estão livres!
Todo mês nesse blog é possível ver diversas bandas diferentes e independentes. Que fazem um som maneiro, totalmente fora dos padrões de certos meios de comunicação de massa, como algumas emissoras de Rádio e TV.
Temos aqui várias vertentes dentro do som rico que é o cenário roqueiro underground, do qual muitos podem simplesmente ouvir a banda e depois esquece - las... Portanto, vamos ouvir e avaliar com carinho esse pessoal novo.
Um show elétrico, enérgico, pouco mais de 2h00
de duração, de baladas ao grunge, depuro Rock n’ Roll “cru” e entrosado. Essa é a impressão que a banda
formada em 1995 pelo ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl, deixa naqueles que
dedicam um pouco do seu tempo a assistir um show do Foo Fighters nos dias de
hoje.
O que me motivou a criar esse texto, foi assistir ao show da banda no Reading
Festival, que acontece na Inglaterra durante o feriado bancário de agosto.
Ao descer o feed de notícias do meu Facebook,
logo de cara vi uma postagem de um vídeo do Foo Fighters no festival, tocando
após muitos anos a música “Alone + Easy Target” do primeiro álbum. Uma das
melhores músicas da banda, uma das mais tocada e a mais Grunge do grupo, o que
deixa clara a influência do Nirvana nas veias de Dave Grohl.
No dia seguinte o show completo do Foo Fighters
no Reading Festival já estava no Youtube, e poderia ser conferida toda a
performance da banda nas 2h20 de duração que teve o show.
Como de praxe, a banda sobe ao palco no mais alto volume possível, com os
guitarristas Chris Shiflett, Pat Smear e Dave Grohl, sem nenhum arranjo, solo
ou riff combinado, cada um fazendo o que bem entenderem com suas guitarras. O
início do show é frenético. Quando todo mundo entende que é o Foo Fighters que
está no palco, Dave Grohl puxa o riff da música que abrira o show, que para
surpresa dos fãs, essa música é a pesada “White Limo”, que recebeu Grammy 2012
de Melhor Performance Hard Rock/Metal, e recebe a participação de, nada mais,
nada menos que Lemmy Kilmister do Motorhead no videoclipe oficial da música que
foi completamente gravado em Fita VHS.
Quando termina a música de abertura e você pensa em respirar, o excepcional
baterista Taylor Hawkins aplica uma daquelas suas viradas e já emendam nos
primeiros simples e inconfundíveis acordes de “All My Life”, que só não é
cantada em coro, porque a galera prefere pular e bater cabeça enquanto a mesma
é tocada. Em seguida vem o perfeito instrumental e entrosamento de “Rope”, que
assim como “White Limo” são do mais recente premiado e aclamado álbum “Wasting
Light” de 2011. Em seguida é tocada a música do melhor e mais lembrado clipe já
produzido pela banda, “The Pretender”, que durante a execução desta música é
possível observamos como a banda gosta de passear em clássicos do Rock, em
alguns trechos de suas músicas. No trecho de “The Pretender”, em que o ritmo
cai um pouco, os caras mandam uns solos de guitarra que muito se assemelham com
AC/DC, e depois voltam a tocar The Pretender em ritmo frenético. Nessa levada
de clássicos, a banda desfila durante todo o show, trechos de AC/DC ao cover de
“In the Flesh?” do Pink Floyd, passando por “I’m The One” do Van Halen.
Então é tocada “My Hero”, e é feita uma pausa para que Dave converse com
público, enquanto afina sua semi-acústica Gibson azul para execução da clássica
“Learn to Fly”. Os caras não param nos primeiros 30 minutos de show. São
tocadas 5 músicas em sequência, numa pedrada só, sem parar.
Dave já havia dito algumas vezes que “These Days” é a sua melhor composição, e
ao tocar o dedilhado inicial da música dedicou-a aos ex-companheiros de
Nirvana: “-Esta música está no novo
disco, se chama These Days. Queria dedicar a duas pessoas que não puderam estar
aqui hoje. Esta vai pro Krist e pro Kurt.” Vale lembrar que, há 20 anos
atrás o Nirvana fez um show épico no Reading Festival, show este que em 2009
acabou sendo lançado em DVD.
O show tem algumas surpresas em termos de
repertório, como “I’ll Stick Around” que assim como a já citada “Alone + Easy
Target”, que não era tocada ao vivo há muitos anos, e também é do primeiro
álbum e uma das mais pesadas e grunge do Foo Fighters.
Outras surpresas ficaram a cargo de “Winnebago”, música que foi gravada por
Dave Grohl sozinho em uma cassete intitulada “Poketwatch” no ano de 1991, e
lançada no ano seguinte após a explosão que o Nevermind do Nirvana causou na
mídia.
“Wattershed” e “Exhausted”, ambas do primeiro álbum, também foram surpresas, a
primeira música citada é gritada por Dave do começo ao fim e com um riff ótimo
e ritmo acelerado, vicia a quem escuta.
Como de costume o show é encerrado por “Everlong”, que figura entre os melhores
refrões da história do Rock, e é a trilha sonora da vida de muita gente.
Segue o show citado no Youtube:
Esse show, por ser de um grande festival, foi
usado aqui apenas para servir como base do que é o Foo Fighters hoje. Acho que
precisava ser exaltado onde a banda chegou, depois de Dave Grohl começar tudo
do zero. Ir do céu ao inferno, que era encerrar as atividades do Nirvana após a
tragédia do suicídio de Kurt Cobain. E voltar ao céu, ao gravar suas melhores
composições em uma Fita K7 sozinho, tocando todos os instrumentos, montando uma
nova banda, voltando a tocar em lugares para 100, 150, 200 pessoas, e hoje a
banda lota estádios sozinha e contabiliza 4 Grammys de melhor álbum Rock.
Lembrando que um desses álbuns, o One By One de 2001, foi gravado dentro de um
porão, e o Wasting Light de 2011 foi inteiramente gravado em fita analógica e
na garagem da casa de Dave, o que enobrece o ladoRock n’ Roll, “cru”, feito pelo grupo. Foi a
banda de rock mais premiada em 2012, com Grammysde Melhor Documentário Musical, ao de Melhor
Heavy Metal, gênero em que obviamente, a banda não se encaixa, mas ainda assim
se sai vencedora.
Dave Grohl conseguiu começar a carreira e atingir o topo do sucesso duas vezes
na vida.
Para encerrar, é importante tocarmos no seguinte assunto: No último sábado
(29), o Foo Fighters realizou em Nova York, no Central Park lotado, o último
show da tour mundial de divulgação do álbum Wasting Light, no Global Citizen
Festival. A banda volta a se reunir para algo só em 2014, provavelmente. O
grupo entrará de férias, e em 2013 irão concentrar suas atenções em projetos
paralelos, e posteriormente em um álbum novo.
Assim se encerra a mais bem sucedida tour da banda. E sem
desespero porque o Foo Fighters NUNCA irá acabar!